segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma questão moral

O Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - vem cumprir vários objetivos, dentre eles realizar uma verdadeira reforma da grade curricular do País, pautado na formalização de inúmeros conteúdos, que beiram a inutilidade.
Uma formação mais ética, solidária e humana poderia despertar nos educandos valores com os quais um cidadão deveria preservar, tais como o respeito às leis, a individualidade, a dignidade, o senso de justiça, a tolerância.
Mas o que temos visto é justamente o oposto, com o aumento da riqueza muitos jovens acreditam que suas atitudes são justificáveis, uma vez que os danos, decorrentes de ações inconsequentes, podem ser "pagos", sem que no entanto venha a ferir seu direito à liberdade.
Como tem sido o caso recente da escola Christus de Fortaleza que manteve em seu poder cadernos copilados com questões de um pré-teste do INEP.
Infelizmente a Justiça Federal em Fortaleza anulou as questões, prejudicando o exame nacional, dando ao Estado o ônus da "fraude", quando quem moralmente agiu incorretamente fora o colégio em questão.
Uma das linhas de investigação da Polícia Federal aponta  para corrupção ativa e passiva, entre funcionários da escola e responsáveis pela aplicação do pré-teste.
Como disse a diretora do INEP Malvina Tutmman: "A questão é: que valores as nossas escolas estão desenvolvendo com os nossos alunos?"
Os valores parecem ser o egoísmo, a incoerência, a irresponsabilidade, a corrupção, a coerção...
Nossos jovens e futuros dirigentes da nação tentam hoje estabelecer um conjunto de vantagens, fico a imaginar como se sustenta um sistema sociopolítico corrupto em que todos tentam a barganha?

Prof Demétrio Melo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As mudanças do código florestal

Para os que buscam mais detalhes sobre as propostas de mudanças do Código Florestal vai o link para o programa Globo Ecologia:


Parte 1


Parte 2


Parte 3

Bons estudos.
Prof Demétrio Melo

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um mundo melhor?

Steve Jobs revolucionou o mundo corporativo.
   Inventou produtos que todos querem possuir, porém os trabalhadores chineses e  taiwaneses não podem se quer sonhar, trabalham até 16h por dia, quem dirá possuir tais produtos, seus salários são sofríveis, muitos vivem uma vida miserável, sem direitos garantidos, há mais um relação escravocrata do que trabalhista.
   Não bastasse isso, longas jornadas de trabalho, relizadas por jovens que migraram das zonas rurais da China, para tentarem uma vida melhor na cidade, não contam com nenhum tipo de assistência, a concorrência é levada ao extremo, e nada podem fazer, não há a quem pedirem socorro, visto o modelo político extremamente fechado. Sendo flexivél se comparado com o regime de castas da Índia.
   Dizer que Jobs deixou um mundo melhor é até desumano, foi um dos primeiros a transferirem as linhas de produção para China e outros, arrazando o emprego dos estadunidenses, o que ajudou a formar o elevado déficit público em conta corrente e parte da gigantesca dívida soberana dos Estados Unidos.
   Mas para quem deseja, e pode ter, seu iPad ou iPhone isso é maravilhoso, muito em breve vários outros países adotarão o regime de trabalho da China, estaremos ingressando ao regime de trabalho dos séculos XV ao XIX, já que as semelhanças do mundo do trabalho atual é visivel com o perído da exploração das colônias pelas metrópoles.
   Steve Jobs vá em paz, que há milhões de "seres humanos" vivendo seu sonho corporativo e sua genialidade.

Prof. Demétrio

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Beira o absurdo

A educação apresenta inúmeros probblemas: capacitação profissional, adequação da infraestrutura para melhor atender as necessidades especiais, melhor remuneração para os profissionais de educação, melhorar o desempenho escolar dos educandos e segurança nas instituições de ensino, além de tantos outros.
Em função do recente episódio envolvendo uma criança de apenas 10 anos, que até agora é descrito como um aluno exemplar, com boas notas e ótima educação, atirou em sua professora e se matou, de posse da  arma do pai.
Recebi em meu email algumas charges, postadas a seguir, com um teor deprimente, retranto, com um humor negro, a violência escolar.
É missão de todos a educação:
CF/1988
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.


Além da Constituição Federal o Estatuto da Criança e do Adolescente garante que o jovem educando não será explorado pelo trabalho. Quantos dos nossos jovens estão envolvidos com o crime organizado ou são direta e indiretamente afetados por ele, nossos legisladores nos disseram que estariam preservando o futuro do país, mantendo esses jovens fora do trabalho, não consigo ver dessa maneira.
Particularmente trabalho, com carteira de trabalho assinada, desde 15 anos de idade, nunca deixei de usufruir da juventude e nem deixei de ser produtivo ou abandonar os estudos.
Deveriamos estar repensando tal sistema de proteção, que têm levado milhares de jovens ao sitema prisional do País, onde lá aprenderão realmente o que é o crime.








quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Para quem quer saber mais

Para os alunos dos Segundos Anos do Geo Sul vai um TD eletrônico sobre o sistema de transporte no Brasil. O gabarito está em vermelho.
Bons estudos
Prof. Demétrio

O polêmico Honoris Causa do Luis Inácio

Pés na cozinha

O ex-presidente Lula recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa pelo Instituto de Ciência Política de Paris, a Sciences Po. Um titulo honorífico que é concedido por instituições de ensino respeitadas àqueles que, de certa maneira, fizeram algo que as instituições acreditem ser relevante.
E a Sciences Po julgou que Lula fez algo de relevante e mereceu o título.  Muita gente e instituições pelo mundo têm o mesmo julgamento. "O cara", como já foi chamado, foi homenageado em dezenas de lugares ao redor do mundo. Mas uma parte da imprensa brasileira não vê motivo. Eles enxergam vários  problemas do governo Lula e nenhum mérito (ok, para esta parte da imprensa o grande "plus" de Lula foi não ter feito nada exceto continuar as políticas do príncipe FHC).
Valorizar é, por definição, uma ação subjetiva e, como tal, pessoal e intransferível. Se ela, esta parte da imprensa, não vê valores positivos no governo Lula, mais do que normal. Entretanto, como bem retratou o jornal argentino Página 12, a imprensa daqui se portou como escravocrata.
As perguntas que  questionavam a escolha do ex-presidente do Brasil para o título de Honoris Causa foram, no mínimo, rudes. Como alguém que se orgulha da falta de educação formal pode ser Doutor Honoris Causa? Como pode laurear alguém que chamou Kaddafi de "irmão"?
Além de mostrar total desconhecimento da homenagem (Honoris Causa é honraria, oras, e não um título de mérito acadêmico), mostraram também ignorância sobre política. Afagos, fotos, sorrisos para a câmera e gentilezas, além é claro dos interesses, fazem parte da política interna e externa. Chamamos isso de realpolitik (procurem por fotos do mesmo Kaddafi com Clinton, Condoleeza Rice, Sarkozy e perceberão o tamanho da ignorância da pergunta)
Eu vou além. Não foram apenas ignorantes e rudes. Foram também um misto de arrogância e daquilo conhecido como "complexo de vira-lata". Uma repórter do Globo questionou do por quê escolherem Lula e não FHC. Se os dados econômicos e sociais não falassem por si, e se a pergunta não demonstrasse a escancarada preferência política da repórter, a indagação do jornal ansiava por um endosso da Sciences Po ao príncipe da sociologia e poliglota FHC, como se dissesse: este merece ser homenageado por vocês, ter seu trabalho reconhecido, um grande presidente, cultíssimo e que, como brasileiro, tem um pé na cozinha.
Questionava, portanto, aquilo que é subjetivo e, ao mesmo tempo, pediam um carimbo parisiense de "aprovado" ao ex-presidente-sociólogo, afinal o que é gringo é sempre melhor que o que é nacional, tupiniquim.
Um pé na cozinha não foi suficiente para a laurear FHC. Não foi a honraria concedida a Lula pelo seu governo que incomodou tanto, foram seus dois pés de Lula no cômodo dos fundos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tesouro: dívida pública interna cresce 2% em julho

A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) teve uma expansão de 2% em agosto, atingindo R$ 1,692 trilhão. No mês de agosto, houve uma emissão líquida de R$ 16,34 bilhões e uma apropriação de juros no valor de R$ 16,809 bilhões. Segundo os dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, a dívida em julho foi de R$ 1,659 trilhão.
O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,96% em agosto, totalizando R$ 1,768 trilhão, segundo dados do Tesouro Nacional. O estoque da dívida pública federal externa (DPFe) subiu 1,07% no mês passado, atingindo R$ 75,43 bilhões.
A parcela de títulos prefixados da DPMFi subiu de 33,35% em julho para 35,68% em agosto. Os papéis remunerados pela Selic (taxa básica de juros) representaram 33,94% do estoque da dívida em agosto ante 34,08% em julho. Já a fatia de títulos com remuneração pela inflação caiu de 30,06% em julho para 29,86% em agosto. A parcela da DPMFi atrelada ao câmbio subiu de 0,51% em julho para 0,52% em agosto.
A participação dos investidores estrangeiros na DPMFi subiu para 11,75% em agosto, totalizando R$ 198,95 bilhões. Em julho, a fatia equivalia a 11,64% do estoque, ou R$ 193,13 bilhões. Segundo o Tesouro, 82,1% da carteira dos investidores estrangeiros é em títulos pré-fixados.
O Tesouro Nacional tambpem informou hoje que fez uma recompra nos meses de julho e agosto de R$ 852,61 milhões (US$ 538,68 milhões ) em títulos da dívida externa. O total financeiro desembolsado para a recompra foi equivalente a R$ 1,14 bilhão (US$ 717,39 milhões). Os títulos que foram recomprados ainda não impactaram o estoque da dívida externa, já que o processo de cancelamento não foi efetivamente concluído. Os papéis mais recomprados foram o A-Bond, o BR15 e o BR40.
FONTE: Yahoo

domingo, 11 de setembro de 2011

Atividade para os Segundos Anos Geo Sul

Estamos estudando as fontes de energia, seus impactos ambientais e sociais.
De inúmeras fontes disponíveis no Brasil há uma que recentemente ganhou notoriedade na imprensa: energia termonuclear.
Em razão dos problemas em Fukushima, no Japão, a AIEA estabeleceu novos protocolos de segurança, para amenizar os impactos decorrentes de vazamento ou do descarte de rejeitos ao ambiente.
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No Brasil já ocorreu um acidente com material radiativo, o césio 137.
Assita um pequeno trecho do  documentário "Césio 137: o brilho da morte" para introduzí-lo ao tema.
Atividade:
Tema:
Césio 137: o acidente que o Brasil esqueceu.
Envie para o email: professormelo@yahoo.com.br um texto, com título, cerca de 30 linhas, no formato word, fonte arial 12, nome completo, número na chamada e a turma.
DATA DE ENTREGA: 30 DE SETEMBRO DE 2011
Seu texto, uma dissertação, poderá seguir algumas linhas de raciocínio, tais como os impactos ambientais, a marginalização econômica (eram catadores de lixo), o papel do Estado brasileiro como agente de intervenção, os perigos decorrentes dos materiais radioativos.

Bom trabalho
Prof. Demétrio

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Triste verdade

Recebi o conteúdo abaixo por email, achei interessante e resolvi postá-lo:


Não precisamos de Professores

 Não precisamos de EDUCAÇÃO
Não precisamos de PROFESSORES
Afinal...
Para que ser um país de 1° MUNDO se está bom assim.
Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês.
"Homenageado na Academia Brasileira de Letras"... LETRADO ELE

Tiririca: R$ 36.000,00 por mês, fora os auxílios e mordomias;
"Membro da Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...COMO DIZ OS GAUCHOS 
- TCHÊ...  QUE TAL?

TRADUZINDO, O SALÁRIO DO "PALHAÇO" AI, PAGA SÓ 30 PROFESSORES, E PARA AQUELES QUE ACHAM QUE EDUCAÇÃO NÃO É IMPORTANTE, CONTRATA O TIRIRICA PARA DAR AULA PARA SEU FILHO.

Um funcionário da Sadia (nada contra) ganha hoje o mesmo salário de um ACT ou um professor iniciante, levando em consideração para trabalhar na empresa você precisa ter o fundamental, ou seja, de que adianta estudar, fazer pós e mestrado?


Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00...
Moral da História:
Os professores ganham pouco, porque só servem para nos ensinar coisas inúteis como: 
                   ler, escrever e pensar.
Sugestão:
Mudar a grade curricular das escolas, que passaria a ter as seguintes matérias:
Educação Física: Futebol
Música: Sertaneja, Pagode, Axé
História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira
                 Biografia dos Heróis do Big Brother
             Evolução do Pensamento das "Celebridades"
História da Arte: De Carla Perez a Faustão
Matemática: Multiplicação Fraudulenta do Dinheiro de Campanha
Cálculo Percentual de Comissões e Propinas
Português e Literatura:
??????????????????????? Para quê??????????? ???????????
Biologia, Física e Química:
 Excluídas por excesso de complexidade
Está bom ou quer MAIS!!!!!!!!!!!!!
ESSE É O NOSSO BRASIL

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A outra crise mundial


Demétrio Costa de Melo*

Enquanto o mundo financeiro se esfacela nos países desenvolvidos, antigas crises atingem milhões de pessoas pelo mundo.
No final da década de 1940 Josué de Castro trouxe luz para um dos maiores problemas da humanidade: a fome. Não apenas um intelectual, mas um ativista que com sua obra “Geografia da Fome” queria despertar os governos do mundo todo para combater esse grave mal.
Segundo dados do Fundo Mundial para Alimentação (FAO em inglês) existem mais de 1 bilhão de pessoas passando fome todos os dias, isso mesmo, o cotidiano de um sétimo da população da Terra é sofrer com a carência quase que total de alimentos. As recentes crises no mundo árabe, em grande parte, são decorrências do elevado custo com as importações de alimentos.
A questão da fome é mais grave no continente africano, principalmente na Somália, Ruanda, Níger, Sudão Serra Leoa, que viveram (e ainda vivem) conflitos civis, além de produzirem insuficientemente para o consumo interno, e o pouco que produzem destinam-se às exportações.
Na década de 1970 surgiu uma revolução produtiva, conhecida como “Revolução Verde”, que consistia na produção ampliada de gêneros com tecnologias agrícolas, máquinas e demais implementos, tornando países com Brasil, Índia e México grandes exportadores, porém a fome ainda ronda seus territórios ceifando milhões, estima-se que somente na Índia haja 200 milhões de famintos.
A Geografia da Fome continua concentrada nos países subdesenvolvidos, principalmente naqueles que dispõem de parcos recursos para investir na correção de solos e na distribuição da produção. E no momento atual que todos pensam nos prejuízos nas bolsas, com o endividamento das nações mais ricas e industrializadas, não espaço na mídia para as típicas tragédias humanas.
Não obstante há o aumento dos casos de infecção de HIV/AIDS, está sem controle em vários países do continente africano e na Ásia, pois a maioria desses países não têm condições de custear o tratamento dos portadores ou mesmo ampliar campanhas educativas para prevenção.
A impressão que dá é que para os investidores não interessa se há trabalho escravo, ou superexploração da mão-de-obra infantil nos países mais pobres, o que interessa é que se mantenham os níveis de consumo, restrito aos países ricos e aos mais ricos dos países pobres.
O quanto estaremos dispostos a gastarmos com esse ou aquele supérfluo pouco nos importa, importa se continuamos a movimentar a roda, a fazer a máquina girar, mesmo sabendo que a natureza é finita em seus recursos, e a genialidade humana é infinita, que infelizmente carece de uso racional na ampliação de benefícios para todos.
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*Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba. Especializando em Geografia e Gestão Ambiental, Professor de Geografia da rede oficial do município de João Pessoa e professor na rede particular. Colaborador do Jornal A União

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2011

IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2011




População brasileira é estimada em mais de 192 milhões de habitantes
O IBGE divulga hoje, 31 de agosto de 2011, as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros em 1º de julho de 2011. Estima-se que o Brasil tenha 192.376.496 habitantes, 1.620.697 a mais que em 2010, quando a população chegou a 190.755.799. São Paulo continua sendo a cidade mais populosa, com 11,3 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,4 milhões), Salvador (2,7 milhões), Brasília (2,6 milhões) e Fortaleza (2,5 milhões). A capital federal, que em 2000 ocupava o 6º lugar entre os municípios mais populosos, passou, em 2011, para o 4º lugar. Belo Horizonte, que em 2000 estava na 4ª posição, em 2011 caiu para a 6ª (2,4 milhões), sendo ultrapassado por Brasília e Fortaleza. Os 15 municípios mais populosos somam 40,5 milhões de habitantes, representando 21,0% da população.
As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários, e um dos parâmetros usado pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8443, de 16 de julho de 1992.
A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, 31 de agosto de 2011. Está previsto em lei que até 20 dias após a publicação das estimativas, os interessados poderão apresentar reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente. Em seguida, até 31 de outubro, o IBGE encaminhará as estimativas definitivas ao Tribunal de Contas da União.
Os dados podem ser acessados na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2011.
Excluindo-se as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos (1,2 milhão), Campinas (1,1 milhão), São Gonçalo (1 milhão), Duque de Caxias (861,2 mil), Nova Iguaçu (799,0 mil) e São Bernardo do Campo (770,3 mil). Com exceção das capitais, os 15 municípios mais populosos somam 11,4 milhões de habitantes, representando 5,9% do total da população do Brasil em 2011.
Entre os seis municípios brasileiros que em 2000 tinham menos de mil habitantes, somente Borá (806 habitantes), em São Paulo, e Serra da Saudade (811 habitantes), em Minas Gerais, continuam nessa situação em 2011. A população dos 15 municípios menos populosos do Brasil soma 17.439 habitantes, aproximadamente 0,01% da população do país.
São Paulo se destaca como a unidade da federação mais populosa, com 41,6 milhões de habitantes (21,6% da população brasileira), seguida por Minas Gerais, com 19,7 milhões (10,3%), e Rio de Janeiro, com 16,1 milhões (8,4%). O estado de Roraima é o menos populoso, com 460,2 mil habitantes (0,2%), seguido do Amapá, com 684,3 mil (0,4%), e Acre, com 746,4 mil (0,4%).
Já o conjunto das 27 capitais totaliza 45,9 milhões de habitantes em 2011, representando 23,8% da população total, participação igual à observada em 2000. Isto mostra que o dinamismo populacional do Brasil está seguindo novas rotas, particularmente rumo ao interior e se manifestando nos municípios de porte médio. Municípios pouco populosos tiveram baixas taxas de crescimento no período 2000-2011. Os grandes municípios em volume populacional e que ainda apresentaram taxas de crescimento significativas foram influenciados pelo componente vegetativo e por um saldo migratório que prevalece favorável à imigração, embora possam estar experimentando reduções no transcurso das últimas quatro décadas. Os municípios que protagonizaram os mais expressivos crescimentos no período considerado formam os de médio porte, especialmente aqueles com população entre 100 mil e 200 mil habitantes, destacando-se os municípios cujas economias estão voltadas para o agronegócio, para as atividades petrolíferas e os que demandam mão de obra para a construção civil.
A região metropolitana (RM) de São Paulo continua sendo a mais populosa, com 19,8 milhões de habitantes, seguida da RM do Rio de Janeiro (11,7 milhões), da RM de Belo Horizonte (5,5 milhões), da RM de Porto Alegre (3,9 milhões) e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE) e entorno do Distrito Federal (3,8 milhões). Esta última, que em 2000 ocupava o 8º lugar em volume populacional entre as 15 RM mais populosas, passa, em 2011, para a 5ª posição. As 15 regiões metropolitanas mais populosas somam 71,7 milhões de habitantes em 2011 (37,25 % da população total).

sábado, 27 de agosto de 2011

Sobre a Rede Hidrográfica Brasileira

Para os estudantes do 2º Ano do Geo Sul

Deem uma olhada no link a seguir:
http://www.slideshare.net/cristinaramos/hidrografia-e-hidreletricas-no-brasil?from=ss_embed

É uma riquíssima aula elaborada pela Prof. Cristina Ramos com muita informação sobre a hidrografia, energia e impactos ambientais.

Acessem também: http://salacristinageo.blogspot.com/

Bons estudos
Prof. Demétrio

Todos pela educação

Demétrio Costa de Melo*
João Pessoa, agosto de 2011
Na última quinta, 25 de agosto, foram divulgados os resultados da avaliação nacional para o primeiro ciclo, e quase metade dos estudantes simplesmente não aprende matemática e língua portuguesa.
A Prova ABC, realizada em parceria pelo movimento “Todos Pela Educação” e o Instituto Anísio Teixeira, ligado ao Ministério da Educação (MEC), divulgaram que 43,9% dos alunos não conseguem interpretar um texto e 52,7% não conseguem resolver problemas simples em matemática.
Muitas variáveis podem ser utilizadas para tentarmos compreender a problemática, dentre elas é a própria capacitação dos profissionais de educação, que segundo dados do MEC ainda temos um terço dos professores em sala de aula sem qualquer formação específica, e pelo menos 35% dos professores possuem formação, mas sem licenciatura.
Outra provável causa do problema, bandeira dos sindicatos pelo Brasil afora, são os baixos salários associado à precarização do trabalho.
Analisando os resultados entre os estudantes oriundos das escolas públicas constata-se que a cada 100 alunos somente 43 aprendem o esperado em matemática, contra 72 da rede particular, e em leitura de cada 100 da rede pública 52 sabem interpretar um texto, enquanto que provenientes da particular são 79.
Se os planos do Governo Federal é ter um “país sem miséria” os maiores investimentos deveriam ocorrer na área educacional, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego o total de estrangeiros que veem para o Brasil cresceu cerca de 13%, em relação ao mesmo período de 2010, são mais de 23 mil, que buscam oportunidades, principalmente, nos setores ligados à infraestrutura energética (petróleo e gás, hidrelétrica). A maioria dos que chegam dizem: “a população brasileira apresenta baixa qualificação”.
Na Comissão de Constituição e Justiça do Senado discutem imposto específico para grandes fortunas, com patrimônio acima de R$ 55,5 milhões, inspirado no que vai ocorrer na França para equilibrar as finanças do país, frente a atual crise mundial. Mas aqui no Brasil o projeto terá pouca possibilidade de ser aprovada, em virtude de penalizar a maioria dos próprios parlamentares. Segundo o projeto toda receita gerada com a arrecadação seria revertida ao SUS (Sistema Único de Saúde), afastando a volta da CPMF, ou seja, saúde e educação continuarão a ser oferecidas a população como continuam: precária e desqualificada.
Quando se diz todos pela educação deveríamos pensar em maior engajamento da sociedade, mas o que temos visto é a luta de Estados e Municípios contra a aplicação do Piso Salarial Nacional, com o argumento de que não há recursos financeiros para tal. Construímos as escolas, porém não se contrata os profissionais, o déficit no País é absurdo, entretanto, não falta dinheiro para publicidade e organização de festas com recursos públicos.
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*Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba. Especializando em Geografia e Gestão Ambiental, Professor de Geografia da rede oficial do município de João Pessoa e professor na rede particular. Colunista do Jornal A União