segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma questão moral

O Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - vem cumprir vários objetivos, dentre eles realizar uma verdadeira reforma da grade curricular do País, pautado na formalização de inúmeros conteúdos, que beiram a inutilidade.
Uma formação mais ética, solidária e humana poderia despertar nos educandos valores com os quais um cidadão deveria preservar, tais como o respeito às leis, a individualidade, a dignidade, o senso de justiça, a tolerância.
Mas o que temos visto é justamente o oposto, com o aumento da riqueza muitos jovens acreditam que suas atitudes são justificáveis, uma vez que os danos, decorrentes de ações inconsequentes, podem ser "pagos", sem que no entanto venha a ferir seu direito à liberdade.
Como tem sido o caso recente da escola Christus de Fortaleza que manteve em seu poder cadernos copilados com questões de um pré-teste do INEP.
Infelizmente a Justiça Federal em Fortaleza anulou as questões, prejudicando o exame nacional, dando ao Estado o ônus da "fraude", quando quem moralmente agiu incorretamente fora o colégio em questão.
Uma das linhas de investigação da Polícia Federal aponta  para corrupção ativa e passiva, entre funcionários da escola e responsáveis pela aplicação do pré-teste.
Como disse a diretora do INEP Malvina Tutmman: "A questão é: que valores as nossas escolas estão desenvolvendo com os nossos alunos?"
Os valores parecem ser o egoísmo, a incoerência, a irresponsabilidade, a corrupção, a coerção...
Nossos jovens e futuros dirigentes da nação tentam hoje estabelecer um conjunto de vantagens, fico a imaginar como se sustenta um sistema sociopolítico corrupto em que todos tentam a barganha?

Prof Demétrio Melo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As mudanças do código florestal

Para os que buscam mais detalhes sobre as propostas de mudanças do Código Florestal vai o link para o programa Globo Ecologia:


Parte 1


Parte 2


Parte 3

Bons estudos.
Prof Demétrio Melo

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um mundo melhor?

Steve Jobs revolucionou o mundo corporativo.
   Inventou produtos que todos querem possuir, porém os trabalhadores chineses e  taiwaneses não podem se quer sonhar, trabalham até 16h por dia, quem dirá possuir tais produtos, seus salários são sofríveis, muitos vivem uma vida miserável, sem direitos garantidos, há mais um relação escravocrata do que trabalhista.
   Não bastasse isso, longas jornadas de trabalho, relizadas por jovens que migraram das zonas rurais da China, para tentarem uma vida melhor na cidade, não contam com nenhum tipo de assistência, a concorrência é levada ao extremo, e nada podem fazer, não há a quem pedirem socorro, visto o modelo político extremamente fechado. Sendo flexivél se comparado com o regime de castas da Índia.
   Dizer que Jobs deixou um mundo melhor é até desumano, foi um dos primeiros a transferirem as linhas de produção para China e outros, arrazando o emprego dos estadunidenses, o que ajudou a formar o elevado déficit público em conta corrente e parte da gigantesca dívida soberana dos Estados Unidos.
   Mas para quem deseja, e pode ter, seu iPad ou iPhone isso é maravilhoso, muito em breve vários outros países adotarão o regime de trabalho da China, estaremos ingressando ao regime de trabalho dos séculos XV ao XIX, já que as semelhanças do mundo do trabalho atual é visivel com o perído da exploração das colônias pelas metrópoles.
   Steve Jobs vá em paz, que há milhões de "seres humanos" vivendo seu sonho corporativo e sua genialidade.

Prof. Demétrio