sábado, 29 de junho de 2013

Livros que recomendo

Boa tarde

Dois livros que li recentemente e indico agora são:

Saga Brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda. De Mirian Leitão.

Obra fantástica que, com muitos detalhes, narra a longa luta de milhões de brasileiros em torno de uma moeda estável e uma econômica que permita planos.
A recente história da economia brasileira contada por Mirian Leitão, tais como os dias de super inflação, arrocho salarial, criação do Plano Real e atual estabilidade econômica, que permitiu a retirada de milhões de brasileiros da pobreza quase que absoluta.
O controle da inflação era um dos maiores dilemas: "A inflação  crescia aumentava a riqueza dos devedores do governo. Empréstimos rurais financiavam compra de mansões e coberturas urbanas." (p. 91)
Para os mais jovens que nasceram em um país estável e inflação "pequena" possam saber mais e proteger sua Nação de irresponsabilidades.
Clique para encontrar o livro:

O segundo livro é verdadeiramente apaixonante:
Uma breve História do conhecimento. Charles Van Doren
Renomado intelectual estadunidense narra os principais eventos da humanidade: o desenvolvimento da religião, da ciência e da própria História estão presentes nesse livro. A obra apresenta linguagem didática, acessível e muito prazerosa.
As conquistas da democracia, do socialismo e os principais inventos humanos, como o Estado de Direito e as liberdades fundamentais estão presentes na obra.
"É verdade que todos os homens são por natureza iguais e dotados de certos direitos inalienáveis. Depois de Locke e Jefferson, depois de Robespierre e Danton (...) essas proposições já não podem ser negadas pelos seres humanos racionais." (p. 269)
Da Filosofia Clássica às modernas tecnologias da informação Uma Breve História é um livro de referência para toda e qualquer razão humana.

Clique para encontrar o livro: 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Diretrizes Curriculares em Geografia: síntese


As mudanças são mais rápidas que a possibilidade de adaptação, certo? - não necessariamente.
O mecanismo de evolução, grosso modo, nos instrui que se não nos adaptarmos morreremos. Não que isso venha a acontecer, a espécie humana cria novas condições de adaptabilidade tão rápidas quanto as mudanças que surgem.


Dito isso, o Novo Exame Nacional do Ensino Médio passou a ser a referência básica não só para se aferir a qualidade do ensino brasileiro, público e privado, mas, também, atender:


  • Supletivo;
  • Participação no programa Universidade para Todos;
  • Financiamento da Educação Superior;
  • Ingresso em instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas.


Com a Nova LDB/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - que o ensino deveria passar por uma verdadeira mudança, no entanto, as mudanças são lentas e diariamente o País é "acusado" não ter mão de obra qualificada. Faz até pensar que a educação tem a única função de formar para o mercado de trabalho (ou será que não?).

Inúmeros documentos foram desenvolvidos pelo MEC em conjunto com centros de pesquisa e universidades, para orientar as secretarias de educação e os cursos de formação de professores (Licenciaturas) da necessidade de um currículo nacional comum: os famosos PCN's - Parâmetros Curriculares Nacionais - que para o Ensino Médio são as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Um importante documento do MEC é: Orientações Curriculares Para o Ensino Médio: volume 3 - Ciências Humanas e suas Tecnologias (clique na imagem para baixar).
Nele estão contidos orientações sobre conteúdos, competências e habilidades específicas para cada disciplina dá Área de Ciências Humanas.
No que tange a Disciplina Escolar de Geografia apresenta-se uma síntese dos conteúdos mais relevantes:





sábado, 1 de junho de 2013

Economia brasileira: sinais de estagnação?

Demanda Agregada
No colapso financeiro de Wall Street na virada da década de 1920 para 1930 levou o Governo Roosevelt a forte medidas de controle sobre a economia e sobre o mercado estadunidense de títulos.
Criou um estilo de impulsionar a economia com investimentos públicos, agregando crescimento econômico mantendo a demanda agregada. Isso resultou em forte estímulo no mercado de consumo e com o estouro da Segunda Guerra Mundial o mundo assistiu a um acelerado crescimento da política keynesiana.

Passado tantas décadas essa fórmula de estimular o crescimento a partir do consumo, com juros baixos ou facilidade de crédito, tem curta duração, pois para manter os níveis de crescimento precisa-se alimentar constantemente o mercado de juros e créditos. E quando as famílias e empresas atingem seus maiores níveis de endividamento ou atendem suas necessidades? - aí vem a crise, e o que é pior, parte da crise é pública, já que o Estado passa a ser o maior credor do sistema financeiro.
A economia brasileira vem dando sinais de esgotamento desse modelo, ou melhor o ciclo de crescimento iniciado em 2003, freado em 2008, e que deu salto de crescimento em 2009 e 2010, parece que está certo o seu fim: PIB de 2012 em 0,9%, aumento do déficit fiscal em 2013 e saldo negativo na balança comercial de janeiro a março de 2013, são claras evidências de que o modelo de demanda agregada com crédito fácil, atrelado as desonerações fiscais, poucos setores inclusive, fizeram o Governo levantar as orelhas.
Outro mal estar dos brasileiros, fora a exorbitante carga tributária, as deficiências da infraestrutura, do alto endividamento interno, é a inflação. O Banco Central na última quarta dia 30/05/13 elevou para 8% ao ano a taxa referencial de juros - SELIC - para refrear o consumo e reduzir a inflação.
Entretanto, ao aumentar os juros é certo reduzir a produção, pois eleva os custos da produção, o que pode levar à redução da massa empregada, ou seja, reduz o consumo para segurar a inflação, mas pode gerar desemprego.
Enquanto estivermos trabalhando com poupança externa, baixos salários, carga tributária extorsiva e parcos investimentos nas áreas mais urgentes (saúde, educação, habitação, transportes) o crescimento brasileiro continuará em ciclos, com voos de galinha, e poderemos perder as melhores oportunidades nessa fase global do capitalismo.