Nos EUA, assim como no Brasil, há o pluripartidarismo, entretanto predominam, na base nacional, apenas dois: Democratas e Republicanos. Partidos que resultaram da Guerra da Secessão, que culminou com a formação da União. Aqui em nosso país as lutas foram travadas por grupos que desejavam (e desejam) a manutenção de seus status quo e controle social.
Percebe-se com mais um novo "racha" partidário (devemos lembrar que uma parcela enorme do PMDB originou o PSDB) o que está em jogo é apenas a manutenção do poder político, sem ter que necessariamente representar pautar-se nas necessidade da população. O que percebo é a falta de coesão ética em criar-se um "partido social democrático", tendo em vista que para ser social é evidente que seja democrático, mas como ser sua razão de existir, se seus fundadores, que pleiteiam estar na base aliada de um partido de "esquerda" quando seus fundadores são provenientes dos maiores partidos liberais de direita.
Os partidários do Kassab são apenas inteligentes, nós, como diriam os gregos, somos apenas os idiotas por não compreendermos que a política é feita por alguns, é feita justamente por aqueles que precisam manter as relações de poder status quo e força social.
Kassab deixa DEM, leva Afif e cria PSD na segunda
Depois de cinco meses de articulações, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou ontem o desligamento do DEM e a criação de um novo partido, batizado de PSD (Partido Social Democrático), com o objetivo de se cacifar politicamente para disputar a eleição estadual de 2014. O anúncio despertou certa desconfiança no Palácio dos Bandeirantes, que travou uma queda de braço tácita com o prefeito nos últimos dias para evitar que Kassab engordasse a nova legenda com aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O lançamento oficial do novo partido será na Assembleia Legislativa paulista, na segunda-feira, às 12h30. Na ocasião, será feita a leitura de manifesto de fundação da sigla. O vice-governador Guilherme Afif Domingos e o secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura paulistana, Cláudio Lembo, saem do DEM para acompanhar Kassab.
Embora o prefeito e Afif defendam a manutenção da aliança com o PSDB no novo partido, aliados de Alckmin veem na mudança articulação de Kassab para entrar na base aliada da presidente Dilma Rousseff. Alguns defendem que a secretaria de Desenvolvimento Econômico, de Afif, seja mantida com o DEM - e, portanto, retirada do vice.
Ontem, os articuladores políticos de Alckmin estavam de olho nos vereadores tucanos. Estava previsto um jantar deles com Kassab. O desafio de Kassab nesta reta final é angariar quadros para a nova legenda. Amanhã embarca para Salvador, onde se encontra com potenciais integrantes do PSD.
Nos últimos cinco meses, Kassab manteve conversas com o PMDB e o PSB. Decidiu criar a nova legenda como uma manobra para sair do DEM sem ter o mandato questionado na Justiça. As informações são do jornal
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