A Revolução Verde foi a aplicação de técnicas agrícolas modernas nos países subdesenvolvidos a partir da década de 1970, tendo como principal fomentador os engenheiros agrônomos estadunidenses.
Países como Brasil, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas, China, México obtiveram grandes ganhos de produtividade.
Segundo o pensamento neomalthusiano a população nos países subdesenvolvidos iria ultrapassar excessivamente a capacidade alimentar de seus territórios, ampliando os problemas sociais no campo e o aumento do êxodo rural. Seria então uma ótima solução aplicar a revolução agrícola, no entanto não foi assim que tudo ocorreu.
A promessa de acabar com a fome, com os desiquilíbrios internos e o aumento de produtividade alimentar não ocorreu, pois o ganho de produtividade veio para os gêneros exportáveis, uma vez que tais países passavam por rápida industrialização dependente de capitais externos e precisam honrar com os compromissos financeiros. Grande parte dos problemas veio com o FMI e o Banco Mundial que financiavam tais projetos, o que assistimos atualmente são os problemas que se diziam erradicar, além das perdas de florestas, solos e aquíferos contaminados ou excessivamente bombeados para alimentar a irrigação.
Sobre as consequências do uso indiscriminado de agrotóxicos o documentarista Silvio Tendler lançou, em 2011, O veneno está na mesa, e você poderá assisti-lo qui mesmo:
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