sábado, 14 de maio de 2011

Sistema Público de saúde

Não é de hoje que o brasileiro reclama da má qualidade dos serviços que a ele o Estado destina. Temos uma carga tributária semelhante a Alemanha, França e Noruega, no entanto temos sistemas educacionais e de saúde semelhantes aos dos países mais pobres e subdesenvolvidos do mundo.
Do total  do Produto Interno Bruto cerca de 38% são os impostos eficientemente arrecados pelo governo em suas três esferas.
Em recente pesuisa da Organização Mundial de Saúde o País gasta percentualmente menos que a África. A maior parte do financiamento em saúde no Brasil é realizado pelo próprio brasileiro, e ainda temos que conviver com a precariedade de atendimento na rede pública de saúde. Como pensar em um futuro à nossa Nação se não temos um projeto de Estado!
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País gasta menos com saúde que África


A parcela do Orçamento do governo brasileiro destinada à saúde, 6%, é inferior à média africana (de 9,6%) e o setor no País ainda é pago em maior parte pelo cidadão. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulgou ontem seu relatório anual. O documento inclui um raio X completo do financiamento da saúde e escancara uma realidade: o custo médio da saúde ao bolso de um brasileiro é superior ao da média mundial.
O relatório é apresentado às vésperas da abertura da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, que terá a presença de ministros de todas as regiões para debater, entre outras coisas, o futuro do financiamento do setor.
Dados da OMS apontam que 56% dos gastos com a saúde no Brasil vêm de poupanças e das rendas de pessoas. O número representa uma queda em relação a 2000 - naquele ano, 59% de tudo que se gastava com saúde no Brasil vinha do bolso de famílias de pacientes e de planos pagos por indivíduos.
Mesmo assim, a taxa é considerada uma das mais altas do mundo, superior ao valor que africanos, asiáticos e latino-americanos gastam em média. Em termos absolutos, o governo brasileiro destina à saúde de um cidadão um décimo do valor destinado pelos países europeus.
Das 192 nações avaliadas pela OMS, o Brasil ocupa uma posição medíocre - apenas 41 têm um índice mais preocupante que o do País. Para fazer a comparação, a OMS utiliza dados de 2008, considerados como os últimos disponíveis em todos os países para permitir uma avaliação completa. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.

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