quarta-feira, 31 de agosto de 2011

IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2011

IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2011




População brasileira é estimada em mais de 192 milhões de habitantes
O IBGE divulga hoje, 31 de agosto de 2011, as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros em 1º de julho de 2011. Estima-se que o Brasil tenha 192.376.496 habitantes, 1.620.697 a mais que em 2010, quando a população chegou a 190.755.799. São Paulo continua sendo a cidade mais populosa, com 11,3 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,4 milhões), Salvador (2,7 milhões), Brasília (2,6 milhões) e Fortaleza (2,5 milhões). A capital federal, que em 2000 ocupava o 6º lugar entre os municípios mais populosos, passou, em 2011, para o 4º lugar. Belo Horizonte, que em 2000 estava na 4ª posição, em 2011 caiu para a 6ª (2,4 milhões), sendo ultrapassado por Brasília e Fortaleza. Os 15 municípios mais populosos somam 40,5 milhões de habitantes, representando 21,0% da população.
As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários, e um dos parâmetros usado pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8443, de 16 de julho de 1992.
A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, 31 de agosto de 2011. Está previsto em lei que até 20 dias após a publicação das estimativas, os interessados poderão apresentar reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente. Em seguida, até 31 de outubro, o IBGE encaminhará as estimativas definitivas ao Tribunal de Contas da União.
Os dados podem ser acessados na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2011.
Excluindo-se as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos (1,2 milhão), Campinas (1,1 milhão), São Gonçalo (1 milhão), Duque de Caxias (861,2 mil), Nova Iguaçu (799,0 mil) e São Bernardo do Campo (770,3 mil). Com exceção das capitais, os 15 municípios mais populosos somam 11,4 milhões de habitantes, representando 5,9% do total da população do Brasil em 2011.
Entre os seis municípios brasileiros que em 2000 tinham menos de mil habitantes, somente Borá (806 habitantes), em São Paulo, e Serra da Saudade (811 habitantes), em Minas Gerais, continuam nessa situação em 2011. A população dos 15 municípios menos populosos do Brasil soma 17.439 habitantes, aproximadamente 0,01% da população do país.
São Paulo se destaca como a unidade da federação mais populosa, com 41,6 milhões de habitantes (21,6% da população brasileira), seguida por Minas Gerais, com 19,7 milhões (10,3%), e Rio de Janeiro, com 16,1 milhões (8,4%). O estado de Roraima é o menos populoso, com 460,2 mil habitantes (0,2%), seguido do Amapá, com 684,3 mil (0,4%), e Acre, com 746,4 mil (0,4%).
Já o conjunto das 27 capitais totaliza 45,9 milhões de habitantes em 2011, representando 23,8% da população total, participação igual à observada em 2000. Isto mostra que o dinamismo populacional do Brasil está seguindo novas rotas, particularmente rumo ao interior e se manifestando nos municípios de porte médio. Municípios pouco populosos tiveram baixas taxas de crescimento no período 2000-2011. Os grandes municípios em volume populacional e que ainda apresentaram taxas de crescimento significativas foram influenciados pelo componente vegetativo e por um saldo migratório que prevalece favorável à imigração, embora possam estar experimentando reduções no transcurso das últimas quatro décadas. Os municípios que protagonizaram os mais expressivos crescimentos no período considerado formam os de médio porte, especialmente aqueles com população entre 100 mil e 200 mil habitantes, destacando-se os municípios cujas economias estão voltadas para o agronegócio, para as atividades petrolíferas e os que demandam mão de obra para a construção civil.
A região metropolitana (RM) de São Paulo continua sendo a mais populosa, com 19,8 milhões de habitantes, seguida da RM do Rio de Janeiro (11,7 milhões), da RM de Belo Horizonte (5,5 milhões), da RM de Porto Alegre (3,9 milhões) e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE) e entorno do Distrito Federal (3,8 milhões). Esta última, que em 2000 ocupava o 8º lugar em volume populacional entre as 15 RM mais populosas, passa, em 2011, para a 5ª posição. As 15 regiões metropolitanas mais populosas somam 71,7 milhões de habitantes em 2011 (37,25 % da população total).

sábado, 27 de agosto de 2011

Sobre a Rede Hidrográfica Brasileira

Para os estudantes do 2º Ano do Geo Sul

Deem uma olhada no link a seguir:
http://www.slideshare.net/cristinaramos/hidrografia-e-hidreletricas-no-brasil?from=ss_embed

É uma riquíssima aula elaborada pela Prof. Cristina Ramos com muita informação sobre a hidrografia, energia e impactos ambientais.

Acessem também: http://salacristinageo.blogspot.com/

Bons estudos
Prof. Demétrio

Todos pela educação

Demétrio Costa de Melo*
João Pessoa, agosto de 2011
Na última quinta, 25 de agosto, foram divulgados os resultados da avaliação nacional para o primeiro ciclo, e quase metade dos estudantes simplesmente não aprende matemática e língua portuguesa.
A Prova ABC, realizada em parceria pelo movimento “Todos Pela Educação” e o Instituto Anísio Teixeira, ligado ao Ministério da Educação (MEC), divulgaram que 43,9% dos alunos não conseguem interpretar um texto e 52,7% não conseguem resolver problemas simples em matemática.
Muitas variáveis podem ser utilizadas para tentarmos compreender a problemática, dentre elas é a própria capacitação dos profissionais de educação, que segundo dados do MEC ainda temos um terço dos professores em sala de aula sem qualquer formação específica, e pelo menos 35% dos professores possuem formação, mas sem licenciatura.
Outra provável causa do problema, bandeira dos sindicatos pelo Brasil afora, são os baixos salários associado à precarização do trabalho.
Analisando os resultados entre os estudantes oriundos das escolas públicas constata-se que a cada 100 alunos somente 43 aprendem o esperado em matemática, contra 72 da rede particular, e em leitura de cada 100 da rede pública 52 sabem interpretar um texto, enquanto que provenientes da particular são 79.
Se os planos do Governo Federal é ter um “país sem miséria” os maiores investimentos deveriam ocorrer na área educacional, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego o total de estrangeiros que veem para o Brasil cresceu cerca de 13%, em relação ao mesmo período de 2010, são mais de 23 mil, que buscam oportunidades, principalmente, nos setores ligados à infraestrutura energética (petróleo e gás, hidrelétrica). A maioria dos que chegam dizem: “a população brasileira apresenta baixa qualificação”.
Na Comissão de Constituição e Justiça do Senado discutem imposto específico para grandes fortunas, com patrimônio acima de R$ 55,5 milhões, inspirado no que vai ocorrer na França para equilibrar as finanças do país, frente a atual crise mundial. Mas aqui no Brasil o projeto terá pouca possibilidade de ser aprovada, em virtude de penalizar a maioria dos próprios parlamentares. Segundo o projeto toda receita gerada com a arrecadação seria revertida ao SUS (Sistema Único de Saúde), afastando a volta da CPMF, ou seja, saúde e educação continuarão a ser oferecidas a população como continuam: precária e desqualificada.
Quando se diz todos pela educação deveríamos pensar em maior engajamento da sociedade, mas o que temos visto é a luta de Estados e Municípios contra a aplicação do Piso Salarial Nacional, com o argumento de que não há recursos financeiros para tal. Construímos as escolas, porém não se contrata os profissionais, o déficit no País é absurdo, entretanto, não falta dinheiro para publicidade e organização de festas com recursos públicos.
_____________________________
*Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba. Especializando em Geografia e Gestão Ambiental, Professor de Geografia da rede oficial do município de João Pessoa e professor na rede particular. Colunista do Jornal A União

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Links dos vídeos sobre as fontes de energia

Funcionamento das hidrelétricas:
http://www.youtube.com/watch?v=iYPMZamqSH4&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=1QDosHWmRcM&feature=related

Funcionamento das termonucleares:

http://www.youtube.com/watch?v=nCmxLRUaR4w (sala de aula)
http://www.youtube.com/watch?v=4HTyYmPZCpU&feature=related (sala de aula)

http://www.youtube.com/watch?v=xoOiXF1s7MQ


http://www.youtube.com/watch?v=3EUp5j1481g&feature=related (Inglês com legendas em espanhol)

http://www.youtube.com/watch?v=eR49fWdNuUY&NR=1 (em espanhol, parte 1)


http://www.youtube.com/watch?v=lNgZs1lyuGQ (em espanho, parte 2)

http://www.youtube.com/watch?v=4xpszpxQB2s (Greenpeace, em português)

Assista aos vídeos a seguir sobre os impactos do Ciclo do Urânio no Brasil e seus impactos socioambientais:
http://www.youtube.com/watch?v=JnhlynFf-Zs&NR=1 (parte 1)

http://www.youtube.com/watch?v=yNKKun-3Ddw&feature=relmfu (parte 2)
http://www.youtube.com/watch?v=1Z5dLXgoCR0&feature=relmfu (parte 3)
http://www.youtube.com/watch?v=m-WNZmPiBKQ&feature=relmfu (parte 4)


Funcionamento dos geradores eólicos:
http://www.youtube.com/watch?v=2JgC4A7L2PE (sala de aula, parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=9hMXFi8YB4k&feature=relmfu (sala de aula, parte 2)
http://www.youtube.com/watch?v=OnKGbiAPRQQ&feature=relmfu (sala de aula, parte 3)

Funcionamento das geradoras térmicas com carvão mineral:
http://www.youtube.com/watch?v=yNCKxujmefQ (sala de aula)
http://www.youtube.com/watch?v=_i1eA3SAerc (sala de aula)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Geração eólica no Brasil crescerá 600% até 2014

Rio de Janeiro, 22 ago (EFE).- A geração de energia eólica no Brasil crescerá 600% nos próximos três anos, desde os atuais 1 mil megawatts até 7 mil megawatts em 2014, impulsionado entre outros fatores, pela instalação no país das maiores empresas estrangeiras do setor, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia eólica é responsável atualmente por 0,9% da potência elétrica instalada do país, que é de 110 mil megawatts. Contudo, nos últimos anos foram concedidos contratos que permitirão aumentar a geração eólica em cerca de 5,7 mil novos megawatts até 2014, afirmou o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, em um debate nesta segunda-feira em São Paulo sobre o setor energético.
Tolmasquim assegurou que os investimentos em geradores eólicos nos últimos anos, principalmente no nordeste do Brasil, elevarão ainda mais a participação das usinas renováveis na matriz energética do país, que seguirá sendo dominada pelas hidrelétricas.
Tomalsquim acrescentou que a crise econômica na Europa está favorecendo o Brasil devido a que muitas empresas europeias que constroem geradores eólicos estão instalando usinas no país para atender o crescimento da demanda brasileira. O presidente da EPe assegurou que quatro empresas já fabricam geradores eólicos no Brasil e outras quatro anunciaram sua intenção de montar usinas no país.
A participação das empresas europeias na geração de energia eólica no Brasil foi evidente no leilão de eletricidade organizada pela Aneel na semana passada na qual foram contratados 1.929 megawatts de energia eólica, hidráulica e térmica a gás natural e biomassa que serão fornecidos a partir do 2014.
No leilão destacaram as empresas europeias, entre as quais está a fabricante espanhola Gamesa, que em julho inaugurou sua primeira fábrica de aerogeradores na América Latina.
Igualmente, destacou a empresa de energias renováveis Enel Green Power (EGP), filial do grupo energético italiano Enel, que adjudicou três contratos para fornecer 193 megawatts de energia eólica. 
EFE

Consumo, logo existo


Demétrio Costa de Melo*
No século 17 o filosofo e matemático francês René Descartes elaborou seu raciocínio para comprovar a necessidade em se entender o mundo através da razão, do intelecto humano.
Em tempos mais atuais os seres humanos passam por uma forte insensatez, consomem muito além de suas possibilidades, parece-me que seremos medidos não pelo que realmente somos e sim pelo que podemos ostentar.
Com a crise econômica que estamos enfrentando, crise que está longe de ser a primeira e que será uma de muitas, vários dilemas surgem, tais como a mudança nos hábitos de consumo, que anteriormente pautavam-se nas necessidades básicas: vestir, habitar, comer. Mas atualmente temos substituído o “consumo existencial” pela “existência em consumir”, levando grande parte da humanidade numa interminável espiral de dívidas e crises.
Que é certo comprarmos para nos satisfazer isso ninguém é contra, no entanto o gasto sem responsabilidade e a forte redução dos Estados como agentes regulatórios respondem por grande parte dos problemas.
Vejamos o caso dos europeus que desde a década de 1950 vêm criando o maior e mais integrado mercado econômico do mundo, a União Europeia (UE), mas que por conter distintas nações com padrões dispares de desenvolvimento não apresentam um politica fiscal austera e controle de gastos, exceto França e Alemanha que inclusive estão o tempo todo socorrendo os demais países, diga-se o caso de Grécia, Itália, Espanha, Portugal. Até quando franceses e alemães comprarão títulos das dívidas desses países para custear a zona do euro e estabilidade do mercado comum? – especialistas não acreditam em longevidade para o que as principais economias da UE vêm fazendo, mas parece-me que não há outro remédio senão continuarem a pagar a conta das irresponsabilidades financeiras dos demais entes.
Já no caso do Brasil e China as economias tem mostrado mais folego, parte disso é a maior participação do Estado na economia, por aqui entre 31 a 38% do PIB são os impostos, nunca o país arrecadou tanto, por ano são cerca de R$ 650 bilhões, no extremo oriente os chineses apresentam um grande volume de poupança interna, são mais de R$ 6 trilhões, além do rígido controle do Estado nos investimentos, é tanta economia que os chineses acabam financiando os EUA com a compra de bônus do Tesouro Americano.
Brasil, França e Alemanha apresentam melhores resultados por serem economias muito mais taxadas, com mais garantias aos trabalhadores, uma melhor proteção previdenciária e quando necessário controlam até o consumo do mercado interno para barrarem a subida da inflação, o que consequentemente torna a vida mais cara. Com o Tio San é bem diferente, o estadunidense médio compra cerca de 12 vezes mais que os brasileiros e oito mais que os europeus, o que de fato caracteriza  o “consumo, logo existo”, inúmeros produtos acabam no lixo com apenas seis meses de uso, com a crise atual muitos foram as ruas em diversas cidades americanas pedir o aumento de impostos até para a classe média, contando que garantissem que o atual modelo de consumo permanecesse inalterado.
Enquanto nós brasileiros pedimos para que o Governo reduza a imensa carga tributária brasileira, os estadunidenses foram às ruas pedindo para pagar mais impostos, contraditório não? – e está sendo justamente a carga tributária brasileira que tem garantindo a manutenção do superávit primário e o pagamento em dia dos serviços da dívida externa, oferecendo mais garantias aos investidores nacionais e estrangeiros.
_______________________
*Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba. Especializando em Geografia e Gestão Ambiental, Professor de Geografia da rede oficial do município de João Pessoa e professor na rede particular. Colunista do Jornal A União

Tesouro: dívida pública interna cai 4,03% em julho

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 4,03% em julho ante junho, para R$ 1,659 trilhão, de acordo com dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. A queda ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 83,78 bilhões, que foi parcialmente compensado pela apropriação de juros no total de R$ 14,13 bilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) teve queda de 1,76% em julho ante junho, totalizando R$ 74,64 bilhões. Dessa forma, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) teve queda, no mês, de 3,93%, para R$ 1,734 trilhão.
Prefixados
A DPMFi teve em julho redução na participação de títulos prefixados em sua composição. De acordo com dados do Tesouro, esses papéis representavam 39,10% da DPMFi em junho e encerraram o mês passado com uma fatia de 35,35% do total.
Ja os papéis atrelados a índices de preços aumentaram sua participação na DPMFi, passando de 28,14% para 30,06%, no mesmo período. Os títulos indexados à taxa Selic também ganharam terreno, passando de 32,26% para 34,08%, em junho ante julho. A parcela vinculada à taxa de câmbio oscilou de 0,49% para 0,51%, na mesma base de comparação.
Prazo
O prazo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal interna aumentou em julho para 3,65 anos, ante 3,46 anos em junho. Segundo o Tesouro Nacional, o prazo médio das emissões de títulos da DPMFi também foi maior, no período, passando de 3,45 anos para 4,04 anos.
A parcela da DPMFi a vencer nos próximos 12 meses passou de 21,47% em junho para 22,29% em julho. Já a parcela a vencer de um a dois anos caiu de 27,01% para 24,94%. Os vencimentos superiores a cinco anos aumentaram de 18,27% para 19,59%, na mesma base de comparação. Os vencimento entre três e quatro anos, por sua vez, passaram de 14,89% para 16,39% em julho ante junho no âmbito da composição da DPMFi. Por fim, os vencimentos de dois a três anos caíram de 14,40% para 12,62%, enquanto os de quatro a cinco anos subiram de 3,96% para 4,16%.
A vida média da Dívida Pública Mobiliária Federal interna passou de 5,57 anos para 5,81 anos.
http://br.finance.yahoo.com/news/Tesouro-d%C3%ADvida-p%C3%BAblica-estado-1889183776.html?x=0

domingo, 14 de agosto de 2011

Parabéns João Pessoa


Demétrio Costa de Melo*
Dia cinco de agosto de 1585, depois de intensas lutas e desafios os portugueses erigiram no dia de Nossa Senhora das Neves uma das mais antigas cidades brasileiras.
Em seus 426 anos de idade a cidade que hoje é conhecido como João Pessoa, em homenagem a um de seus grandes líderes histórico, que com ímpeto e distinção tentou trilhar um caminho diferente para nossa sociedade.
Nossa Cidade, capital de estado e principal economia, conta com inúmeras belezas, são cerca de 25 km de belas praias, enseadas e falésias, atraindo centenas de visitantes, fomentando a economia do entretenimento e garantindo emprego e renda para milhares de famílias.
A partir da década de 1960 a Cidade, que antes concentrava sua vida econômica as margens do rio Sanhauá tendo o Bairro do Varadouro como centro, verteu sua economia em direção a Orla, onde os bairros litorâneos deram impulso à economia imobiliária da Cidade.
Em cerca de seis décadas a população que se aproximava dos 200 mil habitantes conta agora com mais de 723 mil habitantes, um crescimento de mais de três vezes, impondo aos seus cidadãos e gestores enormes desafios em seu plano municipal, o que, aliás, não difere do contexto nacional, pauperização do campo e concentração dos investimentos nas cidades acarretou em forte êxodo rural.
Nossa bela João Pessoa, uma das mais importantes cidades do país, listada entre as cem maiores economias municipais do Brasil, apresenta inúmeros problemas, típicos dos territórios subdesenvolvidos da América Latina.
Entretanto um dos grandes desafios atuais é a mobilidade urbana, atrelada à forte expansão imobiliária, tem tirado o sossego de seus munícipes e do gestor municipal. Todos os dias os motoristas e usuários do transporte público realizam um exaustivo exercício de paciência, quem precisa deslocar-se entre os bairros de Mangabeira, Bancários, Cidade Universitária em direção a Av. Pedro II nos horários de “rush” sabe muito bem que se continuarmos incrementando o transporte individual a Cidade deixará de garantir o pleno direito de ir e vir de seus habitantes, pois há momentos em que tudo simplesmente para!
Segundo o IBGE em sinopse preliminar de 2010 cerca de 16 mil domicílios da Capital a renda era de um quarto de salário mínimo, ou seja, eram R$ 127 para prover um lar com o mínimo necessário, veja que será o mínimo mesmo, pois alimentação, transporte e aluguel juntos precisariam de três vezes esse valor (em 2010), a consequência é a expansão das áreas de aglomerados subnormais (na classificação do IBGE para o que chamamos de favela), levando milhares a indignidade e a própria sorte.
Temos que melhorar muito o desenvolvimento não só técnico-material, mas investir nas áreas sociais, em prevenção de catástrofes, fiscalizar melhor ás áreas de risco social e ambiental, ampliar a rede hospitalar da Cidade, que não atende somente o município, investir em segurança pública, em lazer, como já vem sendo feito em vários bairros da Capital a construção, recuperação e manutenção de praças.
Garantir que nossos idosos tenham condições de exercer o direito de ir e vir, afinal esse grupo demográfico já ultrapassa os 86 mil habitantes, e vemos que ainda há um forte preconceito e desrespeito com nossos avôs e avós, garantir também as futuras gerações uma Cidade ambientalmente equilibrada, educada e socialmente equânime.
Sua histórica luta primordial se faz sentir até hoje em cada um de seus cidadãos, a Você muitos e virtuosos anos de Vida...
_______________________
*Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba. Especializando em Geografia e Gestão Ambiental, Professor de Geografia da rede oficial do município de João Pessoa e professor na rede particular. Colunista do Jornal A União

sábado, 13 de agosto de 2011

Vida e o Trânsito

Todos os dias milhões de brasileiros saem de casa para o trabalho, para o lazer, para os estudos, porém muitos não retornam, não com vida!
A violência apresenta estatísitcas frias e cruéis, principalmente quando pensamos nas estradas e ruas brasileiras.
A cada ano 42 mil pessoas irão perder suas vidas, ocorrem mais de 720 acidentes por dia no Brasil, temos um dos trânsitos mais violentos do mundo. Perdemos apenas para os Estados Unidos, mas eles têm 212 milhões de veículos e 310 milhões de habitantes. Aqui no Brasil com 44 milhões de veículos e 190 milhões de habitantes matamos mais que muitas guerras e conflitos juntos.
Muitos acidentes estão intimamente ligados ao uso de drogas lícitas e ilícitas, além de termos uma legislação muito branda.
Mesmo o motorista, adulto em condições de tomar as próprias decisões, pego alcoolizado matando alguém no trânsito o crime deveria ser com dolo, pois o condutor do veículo assumiu para si o ato de desrespeitar a lei.
Outro problema é a própria mídia, surge nos comerciais das empresas de bebidas alcóolicas lindas cenas, pessoas bonitas, inteligentes e aparentemente conscientes de seus atos, porém no fim do lindo comercial surge "beba com moderação".
Em muitos países, principalmente na Europa assiste-se outra coisa, as propagandas de bebida alcóolica passam após as 22h, enquanto que durante o dia são veiculados vídeos cintando as consequências reais do álcool e direção.
Pense antes de pegar na direção alcoolizado, você poderá destruir famílias, poderá carregar por toda a vida uma triste lembrança.
Você que é jovem e ansiosamente que pegar o carro do papai ou da mamãe, lembre-se que você terá muitos anos para fazê-lo, ou assuma para si a responsabilidade de sua imprudência.
Assista também esse incrível vídeo:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=Z2mf8DtWWd8
Demétrio